domingo, 30 de novembro de 2008
Textos a cantar no Advento, Missas do Parto e Natal
2º. Domingo do Advento - 7 de Dezembro
Entrada: «Povo de Sião»; «F. Dos Santos»; «CEC I, pág. 14»
Salmo Responsorial: «Mostrai-nos o vosso amor»; «M. Luís»: «SR»; pág. 184.
Comunhão: «Levanta-te, Jerusalém»; «F. dos Santos»; «CEC I» pág. 17.
Pós-Comunhão: «Meu Deus que alegria»; «CRNM», Rufino Silva, N.º 121.
Final: «Formosa Flor de Jessé»; popular; «CRNM», Rufino Silva, pág.64; ou «Abri de par em par»; «C. Silva»; «OC» pág. 25.
Solenidade da Imaculada Conceição - 8 de Dezembro
Entrada: «Exulto de Alegria no Senhor»; «M. Silva, «CEC II, pág. 210
Salmo Responsorial: «Cantai ao Senhor um cântico novo», «M. Luís» «SR», pág. 396 Comunhão: É celebrada a vossa glória»; F. dos Santos»; «CEC II, pág. 212»;
Pós-Comunhão: «Tu és a glória de Jerusalém»; «M. Luís» «CT» No. 544, pág. 381.
Final; «Salve Nobre Padroeira»; «CT», N.º 570, pág. 395.
3.º Domingo do Advento - 14 de Dezembro
Entrada: «Alegrai-vos no Senhor»; «F. Fernandes»; «CEC I», pág. 19; ou «Alegrai-vos sempre no Senhor»; «Acílio Mendes»; «SPAP», pág. 103.
Salmo Responsorial: «A minha alma exulta no Senhor»; «M. Luís», «SR» pág. 186. Comunhão: «Levanta-te, Jerusalém»; «F. dos Santos»; «CEC I, pág. 17; ou «Senhor descei a nós»; «M. Luís»; «Idem», pág. 33.
Pós-Comunhão: «Não temas, povo de Deus»; «M. Borda»; «AIC», pág. 64; ou «o Senhor nos visitará»; «F. Silva»; «AIC», pág. 70.
Final: «Quando virá, Senhor o dia»; «Tradicional»; «CT», pág. 194, N.º 256, ou «CRNM», pág. 124; ou «Ave, Senhora do Advento», Az. Oliveira»; «AIC», pág. 47.
Missas do Parto
Entrada: «Bendito e louvado seja o Puríssimo Parto da Virgem Maria»; «CRNM», N.º 103, pág. 95. Vinde Espírito Santo»: «CRNM», N.º 13 pág. 28. Ladaínha de Nossa Senhora: «CRNM», do Nº. 19 ao N.º 31; Págs, 34 a 38. Salve Rainha: «Idem», N.º 77, pág. 74.
Salmo Responsorial: Salmos próprios de cada dia, como abaixo se indica.
Pai Nosso: «CRNM» do N.º 128 ao N.º 138, Págs. 116 a 123.
Comunhão: «Nome de Maria - Cantemos, Cantemos», «Idem» N.º 89, pág. 82.
Pós-Comunhão: «Meu Deus que alegria»; «Idem» N.º 120, pág. 110.
Final: «Virgem do Parto», «Idem», n.º 96, pág. 89.
Salmos Responsoriais e Refrães das Missas do Parto Dia 15 e 23: Sl 24 – «Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos»; «SR» pág. 210.
Dia 16: Sl 33 - «O pobre clamou, o Senhor o ouviu»; «SR, pág. 324».
Dia 17 e 18: Sl 71 - «Nos dias do Senhor, nascerá a paz e a justiça»; «SR, pág 18».
Dia 19: Sl 70 - «A minha boca cantará a vossa glória»; «SR, pág. 288».
Dia 20: Sl 23 - «Venha o Senhor: é Ele o Rei glorioso»; «SR pág. 22».
Dia 21 e 24: Sl 88 «Senhor, cantarei eternamente a vossa bondade», «SR «Pág. 188».
Dia 22: I Sam 2 - «O meu coração exulta no Senhor»; «SR. pág. 458»
Versículos da Aclamação ao Evangelho:
Dia 15: Mostrai-nos, Senhor a vossa misericórdiaE dai-nos a vossa salvação Dia 16: Vinde, Senhor e não tardeisPerdoai os pecados do vosso povo.
Dia 17: Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo governais com firmeza e suavidade, Vinde ensinar-nos o caminho da salvação.
Dia 18: Ó Chefe da Casa de Israel, que no Sinai destes a Lei a Moisés; Vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço.
Dia 19: Ó Rebento da raiz de Jessé, sinal erguido diante dos povos vinde libertar-nos, não tardeis mais.
Dia 20: Ó Chave da Casa de David, que abris e ninguém pode fechar; Vinde libertar os que vivem no cativeiro das trevas e nas sombras da morte.
Dia 21: Eis a escrava do SenhorFaça-se em mim segundo a vossa palavra.
Dia 22 e 23: Ó Rei das nações e pedra angular da Igreja;Vinde salvar o homem que formastes do pó da terra.
Dia 24: Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça; Vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte.
4.º Domingo do Advento 21 de Dezembro
Entrada: «Quando virá, Senhor o dia»; «Tradicional»; «CT», pág. 194, N.º 256, ou «CRNM» pág. 124; «Rufino Silva».
Salmo Responsorial: «Senhor, cantarei eternamente»; «P. Manuel Luís» «SR» pág. 188. Apresentação dos Dons (Ofertório): «Deus abençoou a nossa terra»; «M. Luís»: «AIC» pág. 52; ou «Bendito seja Deus, bendito seja»; «Az. Oliveira»; «AIC», pág. 334.
Comunhão: «Eis a escrava do Senhor»; «C. Silva»; Idem», pág. 25.
Pós-comunhão; «Não temas, povo de Deus»; «M. Borda»; «AIC», pág. 64; ou «o Senhor nos visitará»; «F. Silva»; «AIC», pág. 70.
Final: «Abri as portas» ou «Abri de par em par»; «C. Silva»; «OC» págs. 24 e 25.
Noite de Natal
Missa da Meia-Noite 24/25 de Dezembro
Entrada: «Disse-me o Senhor»; «M. Silva»; «CEC I», pág. 43;
Salmo Responsorial: «Hoje nasceu o nosso Salvador»; Manuel Luís «SR», pág. 26.
Aleluia: «Aleluia... já nasceu»; Autor C. Gabarain; «CT», pág. 200, N.º 264;
Apresentação dos Dons: «Alegrem-se os Céus e a terra; «Tradicional»: «CT» N.º263; ou «Deixai os Montes Pastores», «Cónego Vaz», «CRNM», N.º 158, Pág. 141.
Comunhão: «As nuvens piedosas»; Tradicional»; «CRNM», pág. 134.
Pós-Comunhão: «Eia, Meninos à porfia»; «Tradicional»; «CRNM» pág. 156.
Final: «Cristãos Alegria»; «Tradicional»; «CT» pág. 205, N.º 271
Missa do Dia de Natal
- 25 de Dezembro
Entrada: As nuvens piedosas»; Tradicional»; «CRNM», pág. 134.
Salmo Responsorial: «Todos os confins da Terra»; «Manuel Luís»: «SR», pág. 30.
Aclamação ao Evangelho: «Aleluia»; «Manuel Luís», «SR», pág. 31.
Ofertório: «Correi, Pastorinhos», popular, «CT» pág. 270.
Comunhão: «Noite de paz»; «Franz Gruber»; «CT», pág. 216, N.º 288
Pós-Comunhão: Vinde Adoremos (Adeste Fideles); «CT» pág. 227, N.º 301.
Final: «Cristãos Alegria»; «Tradicional»; «CT» pág. 205, N.º 271
Sagrada Família de Jesus, Maria e José – 28 de Dezembro
Entrada: «Os pastores vieram a toda a pressa»; «F. Santos»; «CEC I», pág. 63. Salmo Responsorial: «Ditosos os que temem o Senhor»; «Manuel Luís»: «SR», pág. 32.
Apresentação dos Dons: «Correi, Pastorinhos», popular, «CT» pág. 270.
Comunhão: «Noite de paz»; «Franz Gruber»; «CT», pág. 216, N.º 288
Pós-Comunhão: Vinde Adoremos (Adeste Fideles); «CT» pág. 227, N.º 301.
Final: «Cristãos Alegria»; «Tradicional»; «CT» pág. 205, N.º 271
NOTA: No livro «Cânticos Religiosos do Natal Madeirense» de Rufino Silva, encontram-se muitas partituras tradicionais madeirenses, próprias desta época do Advento, Missas do Parto e Natal, que à escolha e gosto de cada um, podem ser cantadas durante as celebrações litúrgicas como música popular tradicional, que também é recomendada pela Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II. Na referida recolha o leitor pode encontrar a tradição da sua paróquia. Seria importante que cada paróquia revivesse a sua tradição.
Siglas dos livros utilizados«CT»:
Cantemos Todos«CRNM»: Cânticos Religiosos do Natal Madeirense«CEC I e II»: Cânticos de Entrada e Comunhão I e II«AIC»: A Igreja Canta«SR»: Salmos Responsoriais«OC»: Orar Cantando
Jm.Pedras Vivas Domingo. 30 de Novembro de 2008
Eucaristia, factor de comunhão
A questão fundamental para São Paulo e para a Igreja hodierna, é que a Eucaristia seja um factor de comunhão para todos os participantes. Não se trata apenas de comungar o Corpo e o Sangue do Senhor, no momento do momento chamado «Comunhão» da missa, mas sim de que a participação da Eucaristia, resulte numa autêntica comunhão de bens e de sentimentos entre todos os participantes, sem exclusão de quem quer que seja, mesmo dos mais pobres.O problema das divisões que assolavam a comunidade de Corinto e que têm sido apanágio de algumas comunidades cristãs através dos tempos, sem excepção para os dias de hoje, foi trazido a Paulo: «Reunis-vos, não para vosso proveito, mas para vosso dano. É que, antes de mais, ouço dizer que, quando vos reunis em Igreja, há divisões entre vós, e em parte eu acredito. E até é necessário que haja separações entre vós, para que se tornem conhecidos aqueles que de entre vós resistem a esta provação». (1Cor 11, 17b-19).Já Paulo considerava que há males que vêm por bem, pois as divisões fariam sobressair os que delas se abstivessem. No entanto, não deixa de salientar que as reuniões com divisões apenas contribuíam para o dano e não para o proveito dos seus participantes.Para entendermos melhor as observações ao Apóstolo, devemos recordar os costumes e hábitos dessas primeiras comunidades cristãs que celebravam a Eucaristia integrada numa refeição, numa ceia, tal qual fizera Jesus na sua última Ceia com os Apóstolos.Ao começar a refeição, era consagrado o Pão eucarístico que todos comungavam, seguia-se a refeição propriamente dita, e ao final desta, era consagrado o Vinho que os participantes voltavam a comungar, a beber.Ora, segundo afirma São Paulo, era durante esta ceia que se praticavam alguns abusos, tanto na comida como na bebida, pois uns comiam demasiado, (os ricos), outros passavam fome, (os pobres) e outros ainda se embriagavam. Tudo isto Paulo os lança em rosto: «Quando, pois, vos reunis, não é a ceia do Senhor que comeis, pois cada um toma a sua própria ceia. E, enquanto um passa fome, outro fica embriagado. Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei-de louvar-vos? Nisto não vos louvo» (1Cor 11, 20-22).
Narração mais antiga da instituição eucarística
Paulo aproveita o ensejo para recordar-lhes a instituição da Eucaristia, durante aquela que foi a última Ceia de Cristo na véspera da sua morte, assim como a relação íntima entre uma e outra. A Eucaristia recorda e actualiza no tempo o mesmo sacrifício e entrega da sua vida, numa nova aliança entre Deus e a humanidade. Aquela reunião, portanto, onde se come e bebe o Corpo e o Sangue do Senhor, tem um significado muito mais alto do que se tratasse apenas duma refeição comum. «Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: O Senhor Jesus, na noite em que era entregue, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, sempre que o beberdes, em memória de mim». Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.» (1Cor 11, 23-26).Por esta razão sublime, por tratar-se da Ceia do Senhor, é que Paulo recorda algumas condições de dignidade, de comunhão, de fraternidade que deveria existir entre todos os participantes: «Assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho. Pois aquele que come e bebe, sem distinguir entre o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. Por isso há entre vós muitos débeis e enfermos e muitos morrem. Se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados pelo Senhor, Ele corrige-nos, para não sermos condenados pelo mundo». (1 Cor 11, 27-32).Paulo faz a sua exortação final, em ordem à vivência do amor, à fraternidade, entre todos os comensais, participantes da mesma Eucaristia: «Por isso, meus irmãos, quando vos reunirdes para comer, acolhei-vos uns aos outros. Se algum tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para vossa condenação. Quanto ao resto, hei-de resolvê-lo quando chegar». (1 Cor 11, 33-34).
50 mil cristãos celebram o natal como refugiados
50 mil cristãos correm o risco de celebrar o natal como refugiados na Índia, após a onda de violência que se abateu sobre esta comunidade nos últimos meses, em especial no Estado de Orissa. Quando se aproxima a celebração do Natal, a comunidade cristã exige “justiça e segurança”. Apesar de a Igreja em Orissa ter anunciado que as Missas se celebrarão em todas as paróquias, na parte da manhã e da tarde do dia de Natal, mais de 50 mil cristãos, entre homens, mulheres e crianças, correm o risco de celebrar esta festa como refugiados, escondidos nas florestas ou nos campos de deslocados, temendo pelas suas vidas. Segundo a agência missionária do Vaticano, Fides, os cristãos “não têm a coragem de voltar às suas casas - muitas foram destruídas ou expropriadas ilegalmente pelos fundamentalistas hindus - por causa do medo de novas violências e ameaças”. Segundo estimativas da Igreja local, 4500 casas de cristãos foram queimadas em Orissa e em 300 aldeias a presença cristã foi totalmente apagada.
Jm.Pedras Vivas Domingo. 30 de Novembro de 2008
Coroa de Advento símbolo da luz e da vida
Introduziu-se nas nossas igrejas o costume de fazer uma coroa de Advento (ou coroa das luzes de Advento). Trata-se de uma iniciativa louvável de marcar os tempos do ano litúrgico com alguns sinais visuais ou acústicos, imagens eloquentes, com intenção pedagógica, recorrendo, quando necessário, ao tesouro da linguagem simbólica universal (no Advento, a coroa; no Natal, o presépio; na Quaresma, a cruz ou o Crucifixo; na Páscoa, o Círio pascal adornado).Deste modo, de forma expressiva e impressiva, a rica linguagem da liturgia alarga-se para alimentar a espiritualidade cristã e abre-se a outros horizontes.A sua linguagem é coerente e insere-se nas raízes simbólicas universais.O cristianismo, no seu dinamismo activo de incarnação, retoma sempre, tanto no passado como hoje, e dá sentido a estas linguagens e integra-as na sua liturgia. Facilmente se descobre, na coroa de Advento, uma afinidade com outras práticas tradicionais, nomeadamente, o rito do “lucernário” (o acender da luz, ao cair da tarde), na sua forma circular, símbolo primordial da eternidade, na cor verde vegetal, sinal de vida e esperança.... A progressividade da luz, imprimida pelo ritmo dos quatro círios que balizam as quatro semanas de preparação, e que se vão acendendo, até ao Natal, a festa da Luz, aponta o caminho das trevas para a luz, como assinala o profeta: “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz”. “A coroa de Advento é, pois, um símbolo da esperança de que a luz e a vida triunfarão sobre as trevas e a morte”. O que é a coroa? É uma roda, envolvida por uma rede de arame para segurar os ramos verdes que a revestem totalmente. Sobre a roda (de madeira ou outro material resistente) colocam-se quatro velas ou círios, bem seguros, (de cor ou várias cores). Deve colocar-se a coroa num lugar bem visível da igreja, contanto que não esconda o altar, o ambão e a cadeira e se enquadre bem e respeite a estética da igreja. A realização e a colocação deste elemento requer estudo e bom gosto, sob pena de se tornar incoerente ou agressiva, em contraste com a harmonia do espaço sagrado.Pode benzer-se a coroa, segundo o formulário previsto no Ritual das bênçãos.Em cada domingo é acendida uma vela, ou por uma criança, ou por um jovem, ou por um idoso, ou por um casal, etc... Caso a colocação da coroa não facilite este modo de proceder, a coroa já aparecerá acesa (1ºdom. – 1 vela; 2º – 2 velas; etc.).Também nas famílias, nas escolas e nos grupos de catequese se pode fazer a coroa de Advento. Colocada em lugar de destaque e de honra, deve constituir um pólo de reunião da pequena comunidade para a Palavra e para a Oração.A “Coroa de Advento” pode ser benzida no início da missa. A bênção terá lugar após a saudação inicial, em vez do acto penitencial.Advento prepara Natal Começa hoje o tempo litúrgico do Advento. O Advento é um dos denominados “tempos fortes” do ano litúrgico que acentua, diacronicamente, um momento particular do Mistério de Cristo.A “feliz expectativa” do Advento assinala de forma clara que o tempo da festa não chegou; aliás, no início do Cristianismo a palavra “adventum” (parusia, em grego) utilizava-se para denominar não a primeira vinda de Jesus, mas a sua vinda definitiva no fim dos tempos, como Senhor do Universo.Quem participar nas celebrações dos Domingos do Advento notará que esta perspectiva “escatológica” continua a dominar, com destaque para os profetas e para João Baptista. No entanto, a partir do dia 17 de Dezembro, a preparação do Natal fixa-se nos antecedentes próximos do nascimento de Jesus e na figura da Virgem Maria, com as célebres antífonas do “Ó” na Liturgia das Horas ou as tradicionais “Missas do Parto” na ilha da Madeira.A partir do séc. VI tornou-se normal preparar o Natal desta maneira, mas o actual contexto cultural, económico e social provoca um impacto com fenómenos a que o tempo litúrgico não estava habituado. De facto, o Natal já há muito que começou nas ruas e montras decoradas, nos catálogos de compras, nos anúncios televisivos.Se, como dizem os especialistas, o Natal faz parte de um conjunto de momentos salvíficos que a Igreja celebra ritualmente centrada em Cristo, o desafio das 4 semanas que o preparam directamente é retomar essa centralidade. O Advento quer oferecer aos fiéis e à sociedade uma oportunidade para reflectir sobre as riquezas de uma dimensão da vida de Cristo, a sua Encarnação, como momento fundamental na História da Salvação.Tanto mais importante é este tempo de preparação litúrgica quanto mais gente está tão preocupada em preparar o Natal que não lhe dá atenção. O “tempo da esperança” pode então ser um grande testemunho cristão para o actual momento da sociedade: tempo de morte, de terror, de prescindir de direitos em nome da segurança. O Advento de 2008 é uma oportunidade única para lembrar todos os homens que o Natal acontece mesmo quando eles não querem.
Pedras Vivas, 30-11-2008
VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA BENTO XVI A SIDNEY (AUSTRÁLIA) POR OCASIÃO DA XXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
(13 - 21 DE JULHO DE 2008)
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA PARA A XXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI
Hipódromo de RandwickDomingo, 20 de Julho de 2008
Queridos amigos,
«Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós» (Act 1, 8). Vimos hoje cumprida esta promessa. No dia de Pentecostes, como ouvimos na primeira leitura, o Senhor ressuscitado, sentado à direita do Pai, enviou o Espírito sobre os discípulos reunidos no Cenáculo. Com a força deste Espírito, Pedro e os Apóstolos foram pregar o Evangelho até aos confins da terra. Em cada idade e nas mais diversas línguas, a Igreja continua a proclamar pelo mundo inteiro as maravilhas de Deus, convidando todas as nações e povos a abraçar a fé, a esperança e a nova vida em Cristo.
Nestes dias, vim também eu como Sucessor de Pedro a esta maravilhosa terra da Austrália. Vim para confirmar-vos, meus jovens irmãos e irmãs, na vossa fé e abrir os vossos corações ao poder do Espírito de Cristo e à riqueza dos seus dons. Rezo para que esta grande assembleia, que congrega jovens «de todas as nações que há debaixo do céu» (Act 2, 5), se torne um novo Cenáculo. Que o fogo do amor de Deus desça sobre os vossos corações e os encha, a fim de vos unir cada vez mais ao Senhor e à sua Igreja e enviar-vos, como nova geração de apóstolos, para levar o mundo a Cristo.
«Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós». Estas palavras do Senhor ressuscitado revestem-se de um significado particular para os jovens que vão ser confirmados, marcados com o dom do Espírito Santo, durante esta Santa Missa. Mas, tais palavras são dirigidas também a cada um de nós, isto é, a todos aqueles que receberam o dom do Espírito de reconciliação e da nova vida no Baptismo, que O acolheram nos seus corações como sua força e guia na Confirmação e que crescem diariamente nos seus dons de graça por meio da Sagrada Eucaristia. De facto, em cada Missa o Espírito Santo, invocado na oração solene da Igreja, desce novamente não só para transformar os nossos dons do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, mas também para transformar as nossas vidas fazendo de nós, com a sua força, «um só corpo e um só espírito em Cristo».
Mas, o que é este «poder» do Espírito Santo? É o poder da vida de Deus. É o poder do mesmo Espírito que pairou sobre as águas na alvorada da criação e que, na plenitude dos tempos, levantou Jesus da morte. É o poder que nos conduz, a nós e ao nosso mundo, para a vinda do Reino de Deus. No Evangelho de hoje, Jesus anuncia que começou uma nova era, na qual o Espírito Santo será derramado sobre a humanidade inteira (cf. Lc 4, 21). Ele próprio, concebido por obra do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, veio habitar entre nós para nos trazer este Espírito. Como fonte da nossa vida nova em Cristo, o Espírito Santo é também, de modo profundamente verdadeiro, a alma da Igreja, o amor que nos une ao Senhor e entre nós e a luz que abre os nossos olhos para verem as maravilhas da graça de Deus ao nosso redor.
Aqui na Austrália, nesta grande «Terra Austral do Espírito Santo», tivemos todos uma inesquecível experiência da presença e da força do Espírito na beleza da natureza. Os nossos olhos abriram-se para contemplar o mundo circundante tal como verdadeiramente é: «repleto – como disse o poeta – da grandeza de Deus», cheio da glória do seu amor criador. Também aqui, nesta grande assembleia de jovens cristãos vindos de todo o mundo, tivemos uma experiência concreta da presença e da força do Espírito na vida da Igreja. Vimos a Igreja na profunda verdade do seu ser: Corpo de Cristo, comunidade viva de amor, que engloba pessoas de toda a raça, nação e língua, de todos os tempos e lugares, na unidade que brota da nossa fé no Senhor ressuscitado.
A força do Espírito não cessa jamais de encher de vida a Igreja. Através da graça dos sacramentos dela, esta força flui também no nosso íntimo como um rio subterrâneo que alimenta o espírito e nos atrai e aproxima cada vez mais da fonte da nossa verdadeira vida, que é Cristo. Santo Inácio de Antioquia, que foi martirizado no início do século II, deixou-nos uma esplêndida descrição desta força do Espírito que habita dentro de nós. Falou do Espírito como de uma nascente de água viva que brotava no seu coração e lhe sussurrava: «Vem, vem para o Pai!» (cf. Aos Romanos 6, 1-9).
No entanto esta força, a graça do Espírito, não é algo que possamos merecer ou conquistar; podemos apenas recebê-la como puro dom. O amor de Deus pode propagar a sua força, somente quando lhe permitimos que nos mude a partir de dentro. Temos de O deixar penetrar na crosta dura da nossa indiferença, do nosso cansaço espiritual, do nosso cego conformismo com o espírito deste nosso tempo. Só então nos será possível consentir-Lhe que acenda a nossa imaginação e plasme os nossos desejos mais profundos. Eis o motivo por que é tão importante a oração: a oração diária, a oração privada no recolhimento dos nossos corações e diante do Santíssimo Sacramento e a oração litúrgica no coração da Igreja. A oração é pura receptividade à graça de Deus, amor em acto, comunhão com o Espírito que habita em nós e nos conduz através de Jesus, na Igreja, ao nosso Pai celeste. Na força do seu Espírito, Jesus está sempre presente nos nossos corações, esperando serenamente que nos acomodemos em silêncio junto d’Ele para ouvir a sua voz, permanecer no seu amor e receber a «força que vem do Alto», uma força que nos habilita a ser sal e luz para o nosso mundo.
Na sua Ascensão, o Senhor ressuscitado disse aos seus discípulos: «Sereis minhas testemunhas (…) até aos confins do mundo» (Act 1, 8). Aqui, na Austrália, damos graças ao Senhor pelo dom da fé que chegou até nós como um tesouro transmitido de geração em geração na comunhão da Igreja. Aqui, na Oceânia, damos graças de modo especial por todos os heróicos missionários, sacerdotes e religiosos diligentes, pais e avós cristãos, professores e catequistas que edificaram a Igreja nestas terras. Testemunhas como a Beata Mary MacKillop, São Peter Chanel, o Beato Peter To Rot e muitos outros. A força do Espírito, que se revelou nas suas vidas, está ainda em acção nas beneméritas iniciativas que deixaram, na sociedade que plasmaram e que agora é entregue a vós.
Amados jovens, permiti que vos ponha agora uma questão. E vós o que é que deixareis à próxima geração? Estais a construir as vossas vidas sobre alicerces firmes, estais a construir algo que há-de durar? Estais a viver a vossa existência de modo a dar espaço ao Espírito no meio dum mundo que quer esquecer Deus ou mesmo rejeitá-Lo em nome de uma falsa noção de liberdade? Como estais a usar os dons que vos foram dados, a «força» que o Espírito Santo está pronto, mesmo agora, a derramar sobre vós? Que herança deixareis aos jovens que virão? Qual será a diferença impressa por vós?
A força do Espírito Santo não se limita a iluminar-nos e a consolar-nos; orienta-nos também para o futuro, para a vinda do Reino de Deus. Que magnífica visão duma humanidade redimida e renovada entrevemos na nova era prometida pelo Evangelho de hoje! São Lucas diz-nos que Jesus Cristo é o cumprimento de todas as promessas de Deus, o Messias que possui em plenitude o Espírito Santo para comunicá-Lo à humanidade inteira. A efusão do Espírito de Cristo sobre a humanidade é um penhor de esperança e de libertação contra tudo aquilo que nos depaupera. Tal efusão dá nova vista ao cego, manda livres os oprimidos, e cria unidade na e com a diversidade (cf. Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Esta força pode criar um mundo novo, pode «renovar a face da terra» (cf. Sal 104, 30).
Uma nova geração de cristãos, revigorada pelo Espírito e inspirando-se a uma rica visão de fé, é chamada a contribuir para a edificação dum mundo onde a vida seja acolhida, respeitada e cuidada amorosamente, e não rejeitada nem temida como uma ameaça e, consequentemente, destruída. Uma nova era em que o amor não seja ambicioso nem egoísta, mas puro, fiel e sinceramente livre, aberto aos outros, respeitador da sua dignidade, um amor que promova o bem de todos e irradie alegria e beleza. Uma nova era na qual a esperança nos liberte da superficialidade, apatia e egoísmo que mortificam as nossas almas e envenenam as relações humanas. Prezados jovens amigos, o Senhor está a pedir-vos que sejais profetas desta nova era, mensageiros do seu amor, capazes de atrair as pessoas para o Pai e construir um futuro de esperança para toda a humanidade.
O mundo tem necessidade desta renovação. Em muitas das nossas sociedades, ao lado da prosperidade material vai crescendo o deserto espiritual: um vazio interior, um medo indefinível, uma oculta sensação de desespero. Quantos dos nossos contemporâneos escavaram para si mesmos cisternas rotas e vazias (cf. Jer 2, 13) à procura desesperada de sentido, daquele sentido último que só o amor pode dar!? Este é o dom grande e libertador que o Evangelho traz consigo: revela a nossa dignidade de mulheres e homens criados à imagem e semelhança de Deus; revela a sublime vocação da humanidade, que é a de encontrar a própria plenitude no amor; desvenda a verdade sobre o homem, a verdade sobre a vida.
Também a Igreja tem necessidade desta renovação. Precisa da vossa fé, do vosso idealismo e da vossa generosidade, para poder ser sempre jovem no Espírito (cf. Lumen gentium, 4). Na segunda leitura de hoje, o apóstolo Paulo recorda-nos que todo o indivíduo cristão recebeu um dom, que deve ser usado para edificar o Corpo de Cristo. A Igreja tem uma especial necessidade do dom dos jovens, de todos os jovens. Ela precisa de crescer na força do Espírito, que agora mesmo vos enche de alegria a vós, jovens, e vos inspira a servir o Senhor com entusiasmo. Abri o vosso coração a esta força. Dirijo este apelo de forma especial àqueles que o Senhor chama à vida sacerdotal e consagrada. Não tenhais medo de dizer o vosso «sim» a Jesus, de encontrar a vossa alegria na realização da sua vontade, entregando-vos completamente para chegardes à santidade e pondo os vossos talentos a render para o serviço dos outros.
Daqui a pouco celebraremos o sacramento da Confirmação. O Espírito Santo descerá sobre os candidatos; estes serão «marcados» com o dom do Espírito e enviados para ser testemunhas de Cristo. Que significa receber o «selo» do Espírito Santo? Significa ficar indelevelmente marcados, inalteravelmente mudados, significa ser novas criaturas. Para aqueles que receberam este dom, nada mais pode ser como antes. Ser «baptizados» no Espírito significa ser incendiados pelo amor de Deus. «Beber» do Espírito (cf. 1 Cor 12, 13) significa ser refrescado pela beleza do plano de Deus sobre nós e o mundo, e tornar-se por sua vez uma fonte de refrigério para os outros. Ser «selados com o Espírito» significa além disso não ter medo de defender Cristo, deixando que a verdade do Evangelho permeie a nossa maneira de ver, pensar e agir, enquanto trabalhamos para o triunfo da civilização do amor.
Ao elevar a nossa oração pelos confirmandos, pedimos também que a força do Espírito Santo reavive a graça da Confirmação em cada um de nós. Oxalá o Espírito derrame os seus dons em abundância sobre todos os presentes, sobre a cidade de Sidney, sobre esta terra da Austrália e sobre todo o seu povo. Que cada um de nós seja renovado no espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de piedade, espírito de santo temor de Deus.
Pela amorosa intercessão de Maria, Mãe da Igreja, que esta 23.ª Jornada Mundial da Juventude seja vivida como um novo Cenáculo, para que todos nós, inflamados no fogo do amor do Espírito Santo, possamos continuar a proclamar o Senhor ressuscitado atraindo para Ele todos os corações. Ámen.
Diocese do Funchal
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Catequese para todos
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Sim, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
O Credo ou Símbolo dos Apóstolos é uma fórmula de profissão dos mistérios principais e das outras verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja.
A Igreja é a sociedade dos verdadeiros cristãos, isto é, dos baptizados, que professam a fé e a doutrina de Jesus Cristo, participam dos Seus sacramentos e obedecem aos Pastores constituídos por Ele.
vai ser a tua vez de, como Cristo, anunciares a Boa Nova.
Vai ser “revestido de poder” para assumires responsabilidades.
Se te acontecer, alguma vez, abrires uma brecha nesta vida nova na qual participas, lembra-te que o sacramento da RECONCILIAÇÃO aí está para te introduzir de novo no amor de Deus e dos irmãos.
OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.
Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.
Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.
Significa universidade, totalidade, perfeição.
Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons: sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.
a) Sabedoria
Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.
b) Inteligência
Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...
c) Ciência
A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.
d) Conselho
É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...
e) Fortaleza
É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.
f) Piedade
É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.
g) Temor de Deus
Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.
Salve-Rainha
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Salve-Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve.
A vós bradamos, os degradados filhos de Eva;
a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.
E depois deste desterro nos mostrai Jesus,
bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
– Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amen.
Confissão
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras,
actos e omissões, (batendo no peito)
por minha culpa,
minha tão grande culpa,
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos
e a vós irmãos,
que rogueis por mima Deus, Nosso Senhor.
Glória ao Pai
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo;
como era no princípio,
agora e sempre.
Amen.
Avé-Maria
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Avé-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
– Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amen.
Pai-Nosso (Oração Dominical)
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Pai-Nosso que estais no Céu;
santificado seja o Vosso Nome;
venha a nós o Vosso reino;
seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal. Amen.
Sinal da Cruz
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Pelo sinal da santa Cruz,
livre-nos Deus, Nosso Senhor,
dos nossos inimigos.
Em nome do Pai
e do Filho
e do Espírito Santo.
Amen.
Os Sacramentos da Santa Igreja
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
1º - Baptismo
2º - Confirmação
3º - Eucaristia
4º - Penitência
5º - Santa Unção
6º - Ordem
7º - Matrimónio
Credo ou Símbolo dos Apóstolos
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
CREIO em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus;
e encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras
e subiu aos céus;
onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir, em Sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
CREIO no Espírito Santo.
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
CREIO na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só baptismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há-de vir. Amen.
Os Mandamentos da Lei de Deus
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A EUCARISTIA
Eucaristia = vem da palavra grega Eucharistein, que significa “acção de Graças”.
O corpo fala.
As atitudes e os gestos acompanham as palavras e reforçam a mensagem.
A postura revela o que vivo, penso e sinto.
Devemos ter um grande respeito no local da celebração
e estar atentos sempre ao que se vai passando de modo
a observarmos o máximo possivel.
A Eucaristia teve origem no Lava Pés (quinta-feira Santa)
Instituído por Jesus na última ceia, é o memorial de sua morte e ressurreição, banquete pascal em que ele se dá em alimento.
Participar da eucaristia é participar da vitória de Jesus ressuscitado e da ceia pascal, do banquete sagrado, o pão vivo descido do céu para a vida do mundo.
A Eucaristia é: Reunião...
- Quando vamos à missa, nunca estamos sozinhos.
- Na igreja estão sempre outros cristãos.
- Pertencemos todos à mesma família – a Igreja – e temos todos a mesma fé.
- Mesmo que não nos conheçamos, temos todos um ponto em comum. E é por isso que estamos lá.
- Celebrar juntos.
A Eucaristia é: Banquete...
- Banquete porque nós reunimos todos à mesma mesa.
- Pois é! A eucaristia é uma refeição. Melhor, a eucaristia é um grande banquete!
- Que seria de nós sem comer?!... Ou sem nos encontrarmos com os outros?!...
- Nem sequer seríamos pessoas! É por isso que festa e banquete andam de mãos dadas.
- A refeição mais importante que Jesus tomou com os discípulos foi a última ceia.
- Era a última vez que comia com eles antes de ser preso.
- Por isso, Ele concentrou naquela ceia todo o seu amor. Revelou-lhes que iria dar a vida por eles/nós.
- Instituiu a eucaristia! Foi um momento fundamental.
- Tão fundamental, que, desde aí, os cristãos nunca mais deixaram de repetir essas mesmas palavras e gestos.
- E este banquete espera-nos todos os domingos numa qualquer igreja.
Por isto podemos até afirmar que ir à missa e não comungar é o mesmo que nos perguntarmos:
- Que seria um casamento sem a boda?
- Ou uma festa de anos sem o bolo?
- Ou uma história de amor sem um jantar romântico?
- Ou um arraial sem bolo do caco?
A Eucaristia é: Memória...
- Lembrar o Sacrifício da Páscoa.
- Recordar – Tornar presente hoje.
- Renova a missão da Igreja.
- Nós fazemos os mesmos gestos de Jesus.
- Mas fazemos memória da pessoa de Jesus, não dos seus gestos pelos gestos!
- Não fazemos as mesmas coisas que Ele. Mas fazemo-nas com o mesmo sentido.
Por exemplo:
Cada vez que temos um gesto de solidariedade, não é do mesmo modo, mas o sentido é o mesmo. É um pouco assim na eucaristia.
«fazei isto em memória de Mim»?
Fazer memória de Jesus, participar na eucaristia, é viver na vida aquilo que Ele viveu:
- dar-se aos outros;
- dar o nosso tempo;
- dar as ideias sem ficar agarrado a elas;
- dar amizade;
- dar apoio, escutar;
- fazer-se presente nos momentos difíceis...
É claro que para nós fazermos «memória de Jesus» na nossa vida, temos de celebrar a eucaristia!
- Fazer os mesmos gestos que Ele fez.
- Ir à missa em cada domingo é refrescar a memória da fé e do coração.
- Cada vez que na nossa vida fizermos memória de Jesus, Ele torna-se presente no mundo... através de mim!
- O mundo fica mais bonito, mais habitável, mais santo!
Digamos que na eucaristia, ou na missa – encontramos quatro “pratos”. Cada um tem o seu “sabor” próprio.
Para começar os «Ritos Iniciais».
Em seguida vem a «Liturgia da Palavra».
Prosseguimos com o “prato forte”, a «Liturgia Eucarística».
Finalmente vêm os «Ritos de Conclusão».
Ritos Iniciais
Entrada
- Momento em Silêncio antes do inicio
- Canta-se o cântico de entrada
- O Celebrante entra e geralmente acompanhado pelos acólitos
- O celebrante e os acólitos fazem a inclinação diante do altar
- O Celebrante beija o altar e vai para a presidência.
Saudação
- Recebemos o senhor padre que vai presidir à celebração.
- Benzemos-nos “Em nome do Pai do Filho e do Esp. Santo” S.T.
- A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco .
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo .
- Ele cumprimenta-nos. São as primeiras palavras que nos dirige.
- Estas palavras podem servir de boas vindas à assembleia ou podem ser também nos dias adequados uma maneira de situar o tempo litúrgico ou a festa que se celebra.
Acto Penitencial
- Momento em Silêncio da oração (Para pensarmos nas nossas faltas)
- O Celebrante introduz-no, diz-se uma das fórmulas de petição.
- Rezemos em conjunto (Confesso a Deus...)
- Pedimos perdão a Deus pelos nossos pecados.
- E novamente o Celebrante o conclui.
Kyrie
- Senhor, tem piedade de nós ...
Glória
- Damos-Lhe glória.
- Depois do perdão segue-se uma explosão de alegria.
- Cantamos o Glória. (quando não o cantamos rezamos-lo com sentido)
- Este é um hino muito antigo de louvor à Santíssima Trindade. Desde o século II que os cristãos o cantam!
Oração da Colecta
- Esta parte - Ritos iniciais -termina com um momento de silêncio.
- Após o perdão segue-se uma explosão de alegria.
- Depois, o presbítero, em nome de todos, faz uma oração em voz alta.
- E todos respondemos - Amén, que significa
«estou de acordo», «que assim seja».
Sentamo-nos.
Continua brevemente ...
ESTRUTURA DA EUCARISTIA
RITOS INICIAIS:
- Entrada
- Saudação
- Acto Penitencial
- Kyrie
- Glória
- Oração Colecta
LITURGIA DA PALAVRA
- Leituras
- Salmo
- Homilia
- Credo
- Oração Universal
LITURGIA EUCARÍSTICA
- Ofertório
- Oração Eucarística
- Rito da Comunhão
RITOS CONCLUSIVOS
- Saudação
- Benção
- Despedida
terça-feira, 21 de outubro de 2008
INFORMAÇÕES para os Catequisandos - Crisma 2008
PRÓXIMOS ENCONTROS
CRISMA ou CONFIRMAÇÃO
Domingo – 26/10/2008 às 09h30 – na Paróquia da Ponta do Pargo
Domingo – 26/10/2008 às 11h00 – na Paróquia do Amparo - Ponta do Pargo
Sexta-feira – 31/10/2008 às 19h30 – na Paróquia da Ponta do Pargo
Frases para reflectir
-“É preciso que cada cristão tenha a consciência que tem que ser missionário!”
- “Espírito de missão, onde quer que nós nos encontremos!”
- “Não há lugar para ser cristão!”
- “Temos que ser canais por onde esse Espírito passa, do modo como o Espírito quer!”
OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
1º - SABEDORIA - Saborear a Palavra de Deus como verdade a seguir.
2º - INTELIGÊNCIA - Aprofundar cada vez mais a Palavra revelada por Jesus.
3º - CONSELHO - Procurar qual a vontade de Deus a nosso respeito e ajudar os que têm dificuldades de fé.
4º - FORTALEZA - Ter coragem para testemunhar e anunciar a Jesus, enfrentando o cansaço, a incompreensão, a perseguição.
5º - CIÊNCIA - Saber discernir o que é bem e o que é mal, o que nos torna felizes e o que nos pode levar à infelicidade radical.
6º - PIEDADE - Adquirir o gosto da oração, saboreando como é bom o Senhor.
7º - TEMOR DE DEUS - Estar vigilantes na esperança, evitando todo o mal e todo o pecado, porque não queremos ser infiéis ao seu amor de Pai.
Trabalho individual - Catequisandos 9º e 10º Anos
Responder às duas questões (referidas em baixo) individualmente e entregar numa folha A4, com o nome, Ano da catequese e nome da Paróquia a que pertence.
À ESPERA DO ESPÍRITO
1º - O QUE SIGNIFICA O “CRISMA ou CONFIRMAÇÃO”?
2º - PORQUE É QUE TE VAIS CRISMAR?
Renovação das Promessas do Baptismo - Celebração do Crisma
CELEBRAÇÃO DO CRISMA
Dizê-las de modo pessoal e solene, na comunidade que outrora vos recebeu.
BISPO: - Renunciais a Satanás, a todas as suas obras e a todas as suas seduções?
Confirmandos: - SIM, RENUNCIO.
BISPO: - Credes em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Confirmandos: - SIM, CREIO.
BISPO: - Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está à direita do Pai?
Confirmandos: - SIM, CREIO.
BISPO: - Credes no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e que hoje, pelo sacramento da Confirmação, de modo singular vos é comunicado, como aos Apóstolos no dia de Pentecostes?
Confirmandos: - SIM, CREIO.
BISPO: - Credes na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?
Confirmandos: - SIM, CREIO.
BISPO: - Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Assembleia dos fiéis (Confirmandos): - Amén.
Paróquia do Amparo - Relação de Catequisandos - Crisma ou Confirmação em 01-11-2008
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
CRISMA ou CONFIRMAÇÃO em 01/11/2008
Jesus Daniel de Sousa Coelho
Cláudia Teresa Jardim Mendes
Miguel José Sousa Leça
Ricardo Filipe Sardinha Nóbrega
Cátia Isabel Correia Jardim
José Luís Lopes Ferreira
Rúben Luís Correia Martins
Sandra Caldeira Barreto
Tiago Amâncio Gouveia Lourenço
Vito Vieira de Gouveia
Kátia Maria Gomes
Alberto José Abreu Ribeiro
Cátia Sofia Gouveia
Lúcia Daniela Correia Sousa
Maria Celeste Silva de Jesus
Maria Raquel Gouveia Agrião
Ponta do Pargo - RELAÇÃO DE CATEQUISANDOS - Crisma ou Confirmação em 01-11-2008
ARCIPRESTADO DA CALHETA
DIOCESE DO FUNCHAL
CRISMA ou CONFIRMAÇÃO EM 01/11/2008
Horácio Gonçalves Fernandes
Ricardo Daniel Ribeiro
Décio Paulo Lourenço Gonçalves
José Victor Pereira Pontes
Gonçalo Ornelas Gouveia
Jessica Catarina Fernandes Jardim
Sílvia Maria Alves Páscoa
José de Jesus Pereira Faria
Luís Carlos Portela Leça
Cristiano Ornelas Sousa
Michelle Rosa Páscoa de Gouveia
João Pedro Ponte de Sousa
Nelson Filipe Ponte Fernandes
Karen Michelle Rodrigues Gouveia
João Fernando de Freitas Sousa
Ivone Abreu Fernandes
Roberto Pereira Pombo
Carina Assunção Faria Pereira
Cátia Raquel Nascimento Camacho
Cátia Sofia Faria Freitas
Elias José Gouveia Faúlha
Fátima Madalena Faria de Freitas
João Evangelista da Silva Pita
José Tiago Freitas Pita
Márcio António D. Ferreira
Nuno Miguel Gomes da Silva
Cristiano Hugo Páscoa de Gouveia
Isaura Rodrigues Lourenço
Cátia Andreia Abreu Alves
Nicolau Rodrigues Lourenço
Giovanni Crispin Gomes Lourenço
Michele Estefânia das Neves Touriñan
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
PLANO PASTORAL 2008/09
1º PERÍODO - de 12 de Outubro a 21 de Dezembro de 2008
Início:12/10/2008 - Apresentação dos Catequistas.
Conclusão: 21/12/2008 - AVALIAÇÃO – Entrega aos Encarregados de Educação.
2º PERÍODO - de 11 de Janeiro a 29 de Março de 2009
Início: 11/01/2009
Conclusão: 29/03/2009 -AVALIAÇÃO – Entrega aos Encarregados de Educação.
3º PERÍODO - de 19 de Abril a 21 de Junho de 2009
Início: 19/04/2009
Conclusão: 21/06/2009 - AVALIAÇÃO – Entrega aos Encarregados de Educação.
-MATRÍCULAS – Preenchimento das Fichas de Inscrição para 2009/2010
Senhor Encarregado de Educação!
PARTICIPE NA EDUCAÇÃO CRISTÃ
DO(S) VOSSO(S) FILHO(S)!
Contacte mensalmente o(s) Catequista(s) do Vosso(a) filho(a)!
Saudações em Cristo